Realizar uma teleconsulta é uma das tendências mais importantes da área da saúde, pois promove uma medicina ainda mais acessível aos pacientes.
Embora muitas pessoas pensassem que essa seria uma realidade muito distante, ela demonstrou a sua importância e viabilidade durante a pandemia da COVID-19.
Antes da regularização concedida pelo Conselho Federal de Medicina para o enfrentamento do novo coronavírus, a teleconsulta médica ainda era muito limitada no Brasil.
Dessa forma, é comum que muitos médicos ainda tenham dúvidas em relação à suas possibilidades, benefícios e compreensões.
E para que você saiba como aderir à teleconsulta médica reunimos as principais dúvidas sobre o assunto e vamos te apresentar agora.
A telemedicina e a legislação brasileira
O primeiro marco legislativo da regularização da telemedicina no Brasil aconteceu em 2002, a resolução nº 1.643/2002 do CFM regulariza o uso da telemedicina antes da pandemia.
Contudo, ela não contemplava aspectos como a Teleconsulta e o Telediagnóstico, considerando o atendimento a distância apenas em situações de emergências. Ou quando os pacientes já tinham sido atendidos no modelo presencial e necessitavam resolver apenas algumas dúvidas.
Sendo assim, em 2018 o CFM buscou regularizar a Telemedicina de forma integral pela resolução nº2.227. Porém, devido a polêmica estabelecida pela resolução, ela foi rapidamente revogada, e tudo apontava que o CFM iria sugerir um novo acordo em 2020.
Porém, com a chegada da pandemia a rotina mudou de forma repentina para toda a população, e os profissionais da saúde se viram na necessidade de buscar novas formas de atendimento e se adaptar à realidade do distanciamento social.
Com isso, a lei nº 13.989 foi sancionada pelo Presidente da República em 15 de março de 2020, e aprovou o uso da Telemedicina em qualquer esfera da saúde, enquanto a situação na saúde pública durar, em razão do COVID-19.
Dessa forma, durante a pandemia a telemedicina foi regularizada.
1- Quais especialidades conseguem utilizar a teleconsulta?
Basicamente, qualquer área médica pode ter suas consultas feitas na modalidade, como:
- Pediatria;
- Cardiologia;
- Neurologia;
- Pneumologia;
- Dermatologia;
- Radiologia;
- Entre outras.
Ou seja, a teleconsulta médica abrange qualquer tipo de atendimento que não dependa do contato físico com o paciente.
2- Posso prescrever medicamentos e atestados médicos?
Com uma assinatura digital, é possível prescrever medicamentos e elaborar atestados com validade jurídica, sem nenhuma complicação.
Para ter uma assinatura digital, é necessário obter um certificado por meio de uma autoridade certificadora da ICP-Brasil.
Com o software da Support Health é possível prescrever e autenticar receitas, laudos, atestados, dietas e realizar pedidos de exames, tudo de forma digital.
3- Porque devo escolher uma plataforma de Telemedicina segura?
Muitos profissionais acabam recorrendo a ferramentas como Whatsapp, Skype, Zoom ou Google Meet para realizar esses atendimentos.
Porém, apesar de serem ferramentas acessíveis e práticas, elas não são seguras para a área da saúde.
De acordo com as exigências desenvolvidas pelo CFM essas ferramentas não possuem diferenciais importantes , como:
- Termo de consentimento para pacientes;
- Plataforma própria para consultas médicas, integrada ao prontuário eletrônico;
- Centralização dos dados médicos do paciente;
- Possibilidade de gravar as Teleconsultas;
- Armazenamento em nuvem.
Sendo assim, a melhor maneira de registrar as informações de uma teleconsulta é utilizando um software médico de sua confiança.
4- O que preciso saber antes de realizar uma teleconsulta?
Antes de realizar uma teleconsulta é necessário que você conheça as restrições regulamentadas pela legislação brasileira.
De acordo com as regras do CFM e Ministério da Saúde a teleconsulta pode ser realizada por meio de consultas pré-clínicas, de monitoramento, diagnóstico e suporte assistencial.
Além disso, outra exigência é o sigilo médico e garantia de total segurança para as informações dos pacientes.
5- Como manter um atendimento humanizado com a Teleconsulta?
Por mais difícil que possa ser manter um atendimento humanizado sem o contato físico junto ao paciente, ele é possível e precisa ser feito sempre com qualidade.
Dessa forma, é importante que você médico saiba como se adaptar aos novos formatos de atendimento, garantindo o cuidado e a abordagem humana junto aos seus pacientes.
Foque sempre em entender as dúvidas, queixas e preocupações de seus pacientes sempre com empatia e atenção.
Vantagens da Teleconsulta para o médico
São inúmeras as vantagens da teleconsulta para o médico, e uma delas é a possibilidade de aprimorar os serviços prestados.
Os atendimentos virtuais tendem a ser mais objetivos e asseguram uma melhor produtividade na rotina de atendimento. Contudo, não otimiza apenas a organização da agenda, como também aumenta a capacidade do médico de expandir seu público e alcance de seus atendimentos.
Outra vantagem é a autonomia geográfica que a teleconsulta proporciona, ou seja, o paciente não precisa ser da mesma cidade ou região para ser atendido.
Além de que, em casos mais sensíveis, onde existe risco de contágio, como durante a pandemia do COVID-19, o médico consegue realizar o atendimento com qualidade e de forma segura.
Vantagens da Teleconsulta para o paciente
Em relação aos pacientes, a teleconsulta proporcionou que o acesso à saúde se tornasse mais democrático.
Isso devido aos atendimentos à distância que geralmente são mais econômicos, além de permitir que pessoas com dificuldade de mobilidade possam ser atendidos com conforto e segurança.
Além de que os atendimentos tendem a ser mais ágeis e cômodos.
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Agora que você já sabe os principais benefícios e requisitos para realizar uma teleconsulta de forma segura, nós queremos tornar esse processo ainda mais simples e descomplicado.
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Por Micaela Sousa